Imagem do blog Conheça Pelotas
O primeiro assunto que surge espontaneamente por uma atividade proposta à turma de Evolução da Indumentária diz respeito a um período histórico de grande importancia para a Moda, que se estende da metade do século XIX ao início do século XX. A década de 60 do século XIX terá como marco, além do romantismo e senso de docilidade na imagem feminina, o grande sucesso do costureiro Charles Worth e da crinolina, que chegará no seu auge nesta época. A partir daí muitos autores sinalizam a volta a uma "simplicidade". "Simplicidade" entre aspas, pois ainda temos o uso das anquinhas voltadas para trás, a cintura marcada pelo espartilho e uma profusão de rendas, babados, detalhes e chapéus. Porém, algumas destas mudanças podem ser representativas para o universo feminino, como a diminuição da abertura da saia ou um retorno às mangas bufantes, que poderiam ser lidas, metafóricamente, como uma maior mobilidade e autonomia da mulher. É neste cenário que podemos observar o acervo do Solar da Baronesa.
Foi a família Antunes Maciel - Aníbal Antunes Maciel, Barão dos Três Serros, e sua esposa Amélia Hartley de Brito - que em 1863 recebeu de presente de casamento o Solar da Baronesa. Durante as últimas décadas do século XIX o espaço passou por reformas que o tornaram o casarão que hoje abriga o Museu da Baronesa em Pelotas.
É interessante notar que a Baronesa Amélia Hartley Brito vive no Solar até a data de morte do Barão, em 1887, quando se muda para o Rio de Janeiro. Após esta data o casarão é habitado por uma das filhas do casal, Amélia Aníbal Hartley Maciel e posteriormente pela neta da Baronesa, filha de Amélia Maciel até a década de 70. Em 1978 a casa foi doada ao município de Pelotas.
Porém, grande parte do acervo arquitetônico, decorativo, moveleiro e, o que nos interessa com prioridade, de vestuário antigo do museu foi preservado e engloba influências do final do "Período Vitoriano" à elementos da Belle Époque, destacando aqui o estilo decorativo da Art Noveau.
Neste sentido, é uma visita extremamente produtiva e interessante para quem é de Pelotas e para quem estiver na cidade no período da Fenadoce ou em qualquer outra ocasião.
O primeiro assunto que surge espontaneamente por uma atividade proposta à turma de Evolução da Indumentária diz respeito a um período histórico de grande importancia para a Moda, que se estende da metade do século XIX ao início do século XX. A década de 60 do século XIX terá como marco, além do romantismo e senso de docilidade na imagem feminina, o grande sucesso do costureiro Charles Worth e da crinolina, que chegará no seu auge nesta época. A partir daí muitos autores sinalizam a volta a uma "simplicidade". "Simplicidade" entre aspas, pois ainda temos o uso das anquinhas voltadas para trás, a cintura marcada pelo espartilho e uma profusão de rendas, babados, detalhes e chapéus. Porém, algumas destas mudanças podem ser representativas para o universo feminino, como a diminuição da abertura da saia ou um retorno às mangas bufantes, que poderiam ser lidas, metafóricamente, como uma maior mobilidade e autonomia da mulher. É neste cenário que podemos observar o acervo do Solar da Baronesa.
Foi a família Antunes Maciel - Aníbal Antunes Maciel, Barão dos Três Serros, e sua esposa Amélia Hartley de Brito - que em 1863 recebeu de presente de casamento o Solar da Baronesa. Durante as últimas décadas do século XIX o espaço passou por reformas que o tornaram o casarão que hoje abriga o Museu da Baronesa em Pelotas.
É interessante notar que a Baronesa Amélia Hartley Brito vive no Solar até a data de morte do Barão, em 1887, quando se muda para o Rio de Janeiro. Após esta data o casarão é habitado por uma das filhas do casal, Amélia Aníbal Hartley Maciel e posteriormente pela neta da Baronesa, filha de Amélia Maciel até a década de 70. Em 1978 a casa foi doada ao município de Pelotas.
Porém, grande parte do acervo arquitetônico, decorativo, moveleiro e, o que nos interessa com prioridade, de vestuário antigo do museu foi preservado e engloba influências do final do "Período Vitoriano" à elementos da Belle Époque, destacando aqui o estilo decorativo da Art Noveau.
Neste sentido, é uma visita extremamente produtiva e interessante para quem é de Pelotas e para quem estiver na cidade no período da Fenadoce ou em qualquer outra ocasião.
